quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O cérebro no TDAH

Não raramente vemos o portador de TDAH ser tratado como indisciplinado, sem limites, inconsequente e tantos outros rótulos colocados pela falta de conhecimento de quem deveria ajudar e compreender.

Imagens cerebrais 
obtidas através de Spect
Fonte: Clinica Amen - EUA
IPDA

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A especialização dos lobos cerebrais



Didaticamente o cérebro pode ser subdividido em cinco lobos anatômicos. A divisão funcional dessas regiões não é tão perfeita quanto a própria divisão neuroanatômica, entretanto, é possível apontar algumas funções de certa forma peculiares a cada lobo. A figura acima procura ilustrar tais funções. Abaixo, elas estão descritas em maiores detalhes:


Lobo frontal

O lobo frontal pode ser subdividido em quatro áreas funcionais: a área motora primária, as áreas pré-motoras e motoras suplementares, a área de Broca e o córtex pré-frontal. A área motora primária constitui a maior parte do giro pré-central. Contém quase todos os corpos celulares dos neurônios que originam as vias motoras descendentes, sendo ativada na iniciação dos movimentos voluntários. As áreas pré-motoras e motoras suplementares ocupam o restante da circunvolução pré-central, envolvendo também porções adjacentes dos giros frontais superior e médio. Estão também funcionalmente relacionadas com a iniciação dos movimentos voluntários, principalmente o planejamento. A área de Brocacorresponde às porções opercular e triangular do giro frontal inferior. Localiza-se, preferencialmente na população, no hemisfério esquerdo. Suas funções estão associadas à escrita e à fala. O córtex pré-frontal é todo o restante do lobo frontal. Essa região relaciona-se com a regulação e inibição de comportamentos e a formação de planos e intenções. As alterações provocadas no lobo frontal teriam como consequência dificuldades de atenção, concentração e motivação, aumento da impulsividade e da desinibição, perda do autocontrole, dificuldades em reconhecer a culpa, hipersexualidade, dificuldade em avaliar as consequências das ações praticadas, agressividade e aumento da sensibilidade ao álcool, bem como incapacidade de aprendizagem com a experiência (fonte: mapadocrime.com.sapo.pt).


Lobo parietal

Pode ser subdividido basicamente em três áreas funcionais: a área somatossensitiva primária, uma parte especializada do lóbulo parietal inferior no hemisfério esquerdo e o restante do córtex parietal. A área da sensibilidade primária corresponde ao giro pós-central e está relacionada com a iniciação do processamento cortical da informação, seja ela tátil, proprioceptiva, térmica ou dolorosa. Em conjunto com o lobo temporal, geralmente no hemisfério esquerdo, porções do lóbulo parietal inferior estão envolvidas na compreensão da linguagem. O restante do córtex parietal relaciona-se com a orientação espacial, a percepção dos objetos e do próprio corpo. Indivíduos com danos nos lobos parietais geralmente demonstram profundos déficits, tais como anormalidades na imagem corporal e nas relações espaciais. Danos ao lobo parietal esquerdo podem resultar na chamada Síndrome de Gerstmann. Esta inclui confusão entre esquerda e direita, dificuldade de escrita (agrafia) e dificuldades com o pensamento matemático (acalculia). Também pode produzir desordens na linguagem (afasia) e inabilidade em perceber objetos (agnosia). Danos ao lobo parietal direito podem resultar em negligência a uma parte do corpo ou do espaço (negligência contralateral), a qual abala muitas das habilidades de cuidado próprio, tais como vestir-se e banhar-se. Danos no lado direito também podem causar dificuldades para a realização de tarefas (apraxia), a negação de déficits (anosagnosia) e perda das habilidades para desenhar (fonte: Neuroanatomia funcional, 2ª edição, Adel K. Afifi e Ronald A. Bergman).


Lobo temporal

O lobo temporal, por sua vez, pode ser subdividido funcionalmente na área auditiva primária, na área de Wernickeporções inferiores do lobo temporal relacionadas ao processamento da informação visual e a parte mais medial do lobo temporal, relacionada com aprendizagem e memória. A área auditiva primária está localizada em parte da superfície superior do lobo temporal que se continua com uma pequena área do giro temporal superior. A área de Wernicke, localizada na porção posterior também do giro temporal superior, geralmente no hemisfério esquerdo, é importante para a compreensão da linguagem. Alguns autores estendem esta área para o lóbulo parietal inferior e para o giro temporal médio. Como estas áreas circundam a fissura de Sylvius são muitas vezes referidas como zona da linguagem perisylviana (fonte: Neuroanatomia funcional, 2ª edição, Adel K. Afifi e Ronald A. Bergman).


Lobo occipital

O lobo occipital praticamente está todo relacionado à visão. A área visual primária está contida nas paredes do sulco calcarino e do córtex envolvente. A área visual de associação, envolvida com o processamento da informação visual, está representada pelo restante do lobo occipital, estendendo-se também para o lobo temporal, o que reflete a importância da visão para a espécie humana (fonte: http://saude-info.info/funcao-do-lobo-occipital.html).

Lobo da ínsula
Até pouco tempo, a ínsula era caracterizada como uma das áreas mais primitivas do cérebro, envolvida em atividades básicas como alimentação e sexo. Recentemente, novos estudos determinaram outras funções mais complexas. Por exemplo, na porção frontal da ínsula, experiências sensoriais são transformadas em emoções e sentimentos, como nojo, desejo, decepção, culpa, ressentimento, orgulho, humilhação, arrependimento, compaixão e empatia. A ínsula está ativada quando o organismo é preparado para situações premeditadas. Quando, por exemplo, alguém tem de sair de casa e lá fora faz frio, ela é ativada de modo a ajustar o metabolismo para enfrentar a situação. Além disso, a ínsula modula a resposta do organismo a estímulos dolorosos. Curiosamente, em pacientes vítimas de fobias e de transtorno obsessivo-compulsivo, a ínsula registra atividade intensa (fonte: neurologista Mauro Muszkat e revista Science).

Fonte: http://mindasks.blogspot.com.br/

domingo, 6 de janeiro de 2013

Porque você sempre esquece o que ia fazer




Você já entrou em uma sala e esqueceu o que ia fazer lá? Sim, você e todo mundo. Pelo menos agora a ciência explica o porquê: o problema é a entrada.
“Quando você passa de um local para outro, seu cérebro identifica cada um como um novo evento, e prepara a memória para capturá-lo”, afirma o autor do estudo e professor de psicologia da Universidade de Notre Dame, Gabriel Radvansky.
Como os capítulos de um livro, cada entrada marca o fim de um episódio e o começo de outro, pelo menos para o seu cérebro. “Isso torna difícil reviver memórias anteriores porque elas já foram arquivadas”, afirma o autor.
Radvansky sugere levar um lembrete com você. “Por exemplo, se você vai da sala para a cozinha pegar um lanche, você talvez esqueça o que ia fazer quando chegar lá, já que é um novo evento. Mas, facilita se você levar algo que o lembre do que queria, como um pote”.
Mas quem deixa potes na sala?
Você pode fazer um pote com suas mãos quando estiver indo para a cozinha. Se você vai pegar uma tesoura, faça com os dedos. Assim você ajuda seu cérebro a não ser tão esquecido.
fONTE: http://hypescience.com/porque-voce-sempre-esquece-o-que-ia-fazer/

Porque pensar na sua morte pode fazer bem para você





Não tem o que fazer? Fique pensando sobre sua morte. Segundo um novo estudo, pode ser muito benéfico para você.
Todo mundo já ouviu uma história parecida, seja em filmes e livros ou na vida real, de alguém queencarou a morte e agora vive muito mais intensamente, mudou sua forma de pensar, virou uma pessoa melhor, está fazendo tudo o que gosta, está ajudando os mais pobres, etc.
Há um tempo, cientistas da Universidade de Washington, EUA, acompanharam a atividade no cérebro de sete pessoas em estado terminal através de eletro encefalogramas (que medem os impulsos elétricos no cérebro), e descobriram que há uma cascata de impulsos nervosos quando o organismo sente que a morte se aproxima. Que consequência isso pode ter para nós?
Será que quase morrer ou pensar em morrer tem o poder de nos fazer viver mais e melhor?
Pesquisadores americanos e holandeses liderados, por Kenneth Vail, da Universidade de Missouri, EUA, estudaram os pensamentos de morte, conscientes e inconscientes, das pessoas.
Eles descobriram que pensar na sua própria morte pode melhorar sua vida. Claro que isso, chamado de “administração do terror”, também pode ter consequências ruins. Mas o que quase ninguém fala é das suas vantagens.
Eles dão um exemplo utilizando a catástrofe de 11 de setembro, ato terrorista cometido contra os EUA. A mídia e a ciência focaram nos aspectos negativos do episódio, como a violência e a discriminação contra os muçulmanos. Porém, pesquisas descobriram que após tal situação as pessoas também expressaram níveis mais elevados de gratidão, esperança, bondade e liderança.
Lembra a historinha da pessoa que quase morre e muda tudo na sua vida? Especialistas sugerem que a “consciência da inevitabilidade da morte” faz as pessoas quererem dar sentido à vida, buscar algo maior, ou seja, se identificar com algo maior que si mesma, como nações ou religiões.
Uma pesquisa da Universidade de Otago até sugere que mesmo pessoas não religiosas ficam mais receptivas a uma crença inconscientemente quando pensam na morte (pois conscientemente se declaram mais céticas), enquanto os religiosos ficam ainda mais crentes.
Já um estudo britânico também concluiu que as pessoas que pensam sobre sua própria morte são mais preocupadas com a sociedade, que, no caso específico da pesquisa, foi representado pela vontade de doar sangue.
Segundo os pesquisadores, a morte é uma motivação muito forte. Pessoas conscientes de que sua vida é limitada podem aceitá-la mais, bem como os objetivos que lhe são importantes. Ou seja, mais uma vez a ciência sugere que pensar especificamente sobre a sua própria morte pode fazer as pessoas viverem mais plenamente.
Fonte: http://hypescience.com/porque-pensar-na-sua-morte-pode-fazer-bem-para-voce/

Atividade cerebral aumenta momentos antes da morte



Algumas pessoas que estiveram à beira da morte mas sobreviveram para contar a história já relataram experiências interessantes. Entre as visões de moribundos mais comuns, estão a de se caminhar em direção a uma luz brilhante ou estar flutuando acima do próprio corpo. Cientistas da Universidade de Washington (EUA) divulgaram um estudo a respeito dessas sensações.
A partir do acompanhamento do cérebro de sete pessoas em estado terminal através de eletro encefalogramas (que medem os impulsos elétricos no cérebro), eles descobriram que há uma cascata de impulsos nervosos quando o organismo sente que a morte se aproxima. O fenômeno, geralmente, atinge um pico e decresce. Quando ele acaba, a pessoa normalmente é declarada, embora haja exceções, é claro, de pessoas que acabaram sobrevivendo. A partir delas e de seus relatos, aliás, é que partiu o estudo.
A explicação encontrada para o processo é a seguinte: como o fluxo de sangue no cérebro diminui e há uma queda vertiginosa no nível de oxigênio, os neurônios (células do cérebro) reconhecem o sinal e lançam seus últimos impulsos elétricos em uma descarga rápida e intensa, o que provoca as sensações relatadas. Cada história de sobrevivente de estado terminal tem características únicas, o que mostra que os cérebros reagem de forma diferente a essa derradeira (ou não) descarga nervosa. 
Fonhttp://hypescience.com/atividade-cerebral-aumenta-momentos-antes-da-morte/te:

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Como tratar a ansiedade


Controle da ansiedade aguda:

A.C.A.L.M.E.S.E, designa os 8 passos para controlar a crise:

1. Aceite sua ansiedade: trata-se de uma reação ao estresse, que não mata!
2. Contemple o mundo exterior: distraia-se, preste atenção a outra coisa fora de você, leia, cuide de uma planta, conte “ladrilhos”, etc…
3. Aja com a ansiedade, não deixe de fazer o que tem a fazer.
4Libere o ar de seus pulmões: respire calma e profundamente, para que você tenha bastante oxigênio, seu coração bata mais lentamente, as sensações fisiológicas de calor, sudorese, falta-de-ar, formigamento, tonteira, etc., passem aos poucos. Em geral, uma série de 16 (dezesseis) sequências de inspiração-expiração bem profundas e lentas são suficientes para, em 01 minuto, debelar a sensação de desconforto.
5. Mantenha os passos anteriores: consciência de si, controle da respiração…
6. Examine bem o conteúdo de seus pensamentos catastróficos: que prova você tem de que tudo de ruim e trágico vai mesmo acontecer? Você não está exagerando o mal-estar? Você tem consciência de como está, neste momento, sua respiração? (Quanto mais angustiada uma pessoa, mais insuficiente a respiração. Aqui, vale o inverso: Quanto pior a sua respiração, pior a sensação física de desconforto, medo, etc…). Reconheça sua capacidade de se auto-controlar.
7. Sorria, você está conseguindo!!! Até já conseguiu!
8. Espere o melhor: na medida em que você se exercitar dessa forma, as crises serão menos ameaçadoras. Com a ajuda do seu médico/terapeuta, as crises vão sendo controladas. Se for necessário, o médico lhe receitará algum medicamento.
Portanto: A C A L M E – S E !

Fonte:http://www.psicologiananet.com.br/como-tratar-a-ansiedade-exercicios-para-controle-da-ansiedade/2002/