domingo, 6 de janeiro de 2013

Porque você sempre esquece o que ia fazer




Você já entrou em uma sala e esqueceu o que ia fazer lá? Sim, você e todo mundo. Pelo menos agora a ciência explica o porquê: o problema é a entrada.
“Quando você passa de um local para outro, seu cérebro identifica cada um como um novo evento, e prepara a memória para capturá-lo”, afirma o autor do estudo e professor de psicologia da Universidade de Notre Dame, Gabriel Radvansky.
Como os capítulos de um livro, cada entrada marca o fim de um episódio e o começo de outro, pelo menos para o seu cérebro. “Isso torna difícil reviver memórias anteriores porque elas já foram arquivadas”, afirma o autor.
Radvansky sugere levar um lembrete com você. “Por exemplo, se você vai da sala para a cozinha pegar um lanche, você talvez esqueça o que ia fazer quando chegar lá, já que é um novo evento. Mas, facilita se você levar algo que o lembre do que queria, como um pote”.
Mas quem deixa potes na sala?
Você pode fazer um pote com suas mãos quando estiver indo para a cozinha. Se você vai pegar uma tesoura, faça com os dedos. Assim você ajuda seu cérebro a não ser tão esquecido.
fONTE: http://hypescience.com/porque-voce-sempre-esquece-o-que-ia-fazer/

Porque pensar na sua morte pode fazer bem para você





Não tem o que fazer? Fique pensando sobre sua morte. Segundo um novo estudo, pode ser muito benéfico para você.
Todo mundo já ouviu uma história parecida, seja em filmes e livros ou na vida real, de alguém queencarou a morte e agora vive muito mais intensamente, mudou sua forma de pensar, virou uma pessoa melhor, está fazendo tudo o que gosta, está ajudando os mais pobres, etc.
Há um tempo, cientistas da Universidade de Washington, EUA, acompanharam a atividade no cérebro de sete pessoas em estado terminal através de eletro encefalogramas (que medem os impulsos elétricos no cérebro), e descobriram que há uma cascata de impulsos nervosos quando o organismo sente que a morte se aproxima. Que consequência isso pode ter para nós?
Será que quase morrer ou pensar em morrer tem o poder de nos fazer viver mais e melhor?
Pesquisadores americanos e holandeses liderados, por Kenneth Vail, da Universidade de Missouri, EUA, estudaram os pensamentos de morte, conscientes e inconscientes, das pessoas.
Eles descobriram que pensar na sua própria morte pode melhorar sua vida. Claro que isso, chamado de “administração do terror”, também pode ter consequências ruins. Mas o que quase ninguém fala é das suas vantagens.
Eles dão um exemplo utilizando a catástrofe de 11 de setembro, ato terrorista cometido contra os EUA. A mídia e a ciência focaram nos aspectos negativos do episódio, como a violência e a discriminação contra os muçulmanos. Porém, pesquisas descobriram que após tal situação as pessoas também expressaram níveis mais elevados de gratidão, esperança, bondade e liderança.
Lembra a historinha da pessoa que quase morre e muda tudo na sua vida? Especialistas sugerem que a “consciência da inevitabilidade da morte” faz as pessoas quererem dar sentido à vida, buscar algo maior, ou seja, se identificar com algo maior que si mesma, como nações ou religiões.
Uma pesquisa da Universidade de Otago até sugere que mesmo pessoas não religiosas ficam mais receptivas a uma crença inconscientemente quando pensam na morte (pois conscientemente se declaram mais céticas), enquanto os religiosos ficam ainda mais crentes.
Já um estudo britânico também concluiu que as pessoas que pensam sobre sua própria morte são mais preocupadas com a sociedade, que, no caso específico da pesquisa, foi representado pela vontade de doar sangue.
Segundo os pesquisadores, a morte é uma motivação muito forte. Pessoas conscientes de que sua vida é limitada podem aceitá-la mais, bem como os objetivos que lhe são importantes. Ou seja, mais uma vez a ciência sugere que pensar especificamente sobre a sua própria morte pode fazer as pessoas viverem mais plenamente.
Fonte: http://hypescience.com/porque-pensar-na-sua-morte-pode-fazer-bem-para-voce/

Atividade cerebral aumenta momentos antes da morte



Algumas pessoas que estiveram à beira da morte mas sobreviveram para contar a história já relataram experiências interessantes. Entre as visões de moribundos mais comuns, estão a de se caminhar em direção a uma luz brilhante ou estar flutuando acima do próprio corpo. Cientistas da Universidade de Washington (EUA) divulgaram um estudo a respeito dessas sensações.
A partir do acompanhamento do cérebro de sete pessoas em estado terminal através de eletro encefalogramas (que medem os impulsos elétricos no cérebro), eles descobriram que há uma cascata de impulsos nervosos quando o organismo sente que a morte se aproxima. O fenômeno, geralmente, atinge um pico e decresce. Quando ele acaba, a pessoa normalmente é declarada, embora haja exceções, é claro, de pessoas que acabaram sobrevivendo. A partir delas e de seus relatos, aliás, é que partiu o estudo.
A explicação encontrada para o processo é a seguinte: como o fluxo de sangue no cérebro diminui e há uma queda vertiginosa no nível de oxigênio, os neurônios (células do cérebro) reconhecem o sinal e lançam seus últimos impulsos elétricos em uma descarga rápida e intensa, o que provoca as sensações relatadas. Cada história de sobrevivente de estado terminal tem características únicas, o que mostra que os cérebros reagem de forma diferente a essa derradeira (ou não) descarga nervosa. 
Fonhttp://hypescience.com/atividade-cerebral-aumenta-momentos-antes-da-morte/te: